terça-feira, 28 de agosto de 2018


Resíduos e Gerenciamento


RDC 306/04 da ANVISA
Considerando a necessidade de aprimoramento, atualização e complementação dos procedimentos contidos na Resolução RDC 33, de 25 de fevereiro de 2003, relativos ao gerenciamento dos resíduos gerados nos serviços de saúde - RSS, com vistas a preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente.
Resíduos de Saúde - Grupos A, B, C, D e E
GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.
    a) A1
1. culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética;
2. resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido;
3. bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta;
4. sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
b) A2
1. carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos
ou não a estudo anátomo-patológico ou confi rmação diagnóstica.
    c) A3
1. peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 cm ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científi co ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares.
    d) A4
1. kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados;
2. fi ltros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana fi ltrante de equipamento médicohospitalar e de pesquisa, entre outros similares;
3. sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons;
4. resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo;
5. recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;
6. peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confi rmação diagnóstica;
7. carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações; e 8. bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.
    e) A5
1. órgãos, tecidos, fl uidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarifi cantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons.
II - GRUPO B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de infl amabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.
a) produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS
344/98 e suas atualizações;
b) resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes;
c) efl uentes de processadores de imagem (reveladores e fi xadores);
d) efl uentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; e
e) demais produtos considerados perigosos, conforme classifi cação da NBR-10.004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).
III - GRUPO C: Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especifi cados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear-CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.
a) enquadram-se neste grupo quaisquer materiais resultantes de laboratórios de pesquisa e ensino na área de saúde, laboratórios de análises clínicas e serviços de medicina nuclear e radioterapia que contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação.
IV - GRUPO D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
a) papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não classifi cados como A1;
b) sobras de alimentos e do preparo de alimentos;
c) resto alimentar de refeitório;
d) resíduos provenientes das áreas administrativas;
e) resíduos de varrição, fl ores, podas e jardins; e
f ) resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.
V - GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarifi cantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.



GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.


Internos do Estabelecimento


MANEJO: O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas:

SEGREGAÇÃO - Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.

ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.
Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material resistente a ruptura e vazamento, impermeável, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT, respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento.
Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia e nas salas de parto não necessitam de tampa para vedação.
Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante.

IDENTIFICAÇÃO - Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS.
A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento, em local de fácil visualização, de forma indelével, utilizando- se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros referenciados na norma NBR 7.500 da ABNT, além de outras exigências relacionadas à identificação de conteúdo e ao risco específico de cada grupo de resíduos.
- O Grupo A é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.
 - O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco.
 O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão REJEITO RADIOATIVO.
 - O Grupo E é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo.

TRANSPORTE INTERNO - Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta.
  O transporte interno de resíduos deve ser realizado atendendo roteiro previamente definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. Deve ser feito separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos.


Externos do Estabelecimento 


ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO - Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento.

TRATAMENTO - Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. O tratamento pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento, observadas nestes casos, as condições de segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador e o local do tratamento. Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de saúde devem ser objeto de licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA nº. 237/1997 e são passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente.

ARMAZENAMENTO EXTERNO - Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores.



COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS -Consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.

DISPOSIÇÃO FINAL - Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº.237/97.


Tabela Estabelecimento 


Componentes da equipe

Tipos de resíduos 

Quantidade de resíduos coletados por unidade


Quantidade de resíduos coletados por grupo



Referências Bibliográficas 

RDC 306/04 - ANVISA
http://www.ambienteduran.eng.br/residuos-de-saude-grupos-b-c-d-e-e



quarta-feira, 22 de agosto de 2018

                               Laboratório de Análises Clinicas - Visita Técnica 

O laboratório de analises clinicas é responsável por uma série de exames ou testes indicados pelo médico ou em laboratórios de análises clínicas, afim de diagnosticar ou atestar uma doença. Eles também podem ser utilizados para a realização de exames de rotina, conhecidos como check-up.
O primeiro passo é analisar assim que adentrarmos ao recinto paredes e pisos. As paredes deverão ser laváveis e impermeáveis, os pisos para laboratórios podem ter duas possibilidades de uso, e são eles, rejuntes (com divisões e deverão ter desinfecções mais frequência descritas em seu POP), e os corridos (que são aqueles impermeáveis). Nesse tipo de estabelecimento de saúde não é permitido cantos no chão pois, isso pode levar ao acúmulo de poeiras podendo contaminar as amostras.

No laboratório em questão que estamos visitando temos essa divisão de setores (microbiologia, parasitologia e uroanálise). Há setores que trabalham sem uma separação igual aos outros que é o de Hematologia e Bioquímica, porém não trazem riscos as amostras analisadas, e o de Imunologia com Triagem de Amostras que tem uma porta conjugada, mas a porta permanece sempre trancada, não sendo adequada mantê-la aberta, pois os materiais a serem trocados é considerado uma zona ainda “suja” com risco de contaminação cruzada.







Microbiologia

Bactérias clinicamente importantes são isoladas e identificadas neste setor. O trabalho do laboratório inclui a coleta do material clínico, o isolamento do microrganismo, a identificação e os testes de sensibilidade aos antibióticos, abrangendo secreções, urina, fezes, sangue e líquidos corporais, dispondo de aparelho automatizado que proporciona resultados mais rápidos e precisos.  Realizam-se os exames de cultura, coloração de gram, entre outros testes que identificam e contam os microrganismos.
Os resíduos gerados nesse setores são dos tipos biológicos e químicos, comum e perfuro cortantes de pequenas quantidades como já se sabe os tipos de resíduos gerados nesse setor, deve-se providenciar o acondicionamento para eles, porém no laboratório só tinham o descarte dos resíduos comum e biológicos, faltando o descarte para perfuro cortantes, como o descarpax.
Nos resíduos comum e biológicos deverão ser impermeáveis, com suas devidas identificações e os sacos diferenciando, sendo o de resíduos infectastes sendo branco e o de comum preto ou azul.O descarpax deve conter em suas características, rigidez, sendo de plástico ou papelão, com uma camada externa, saco plástico e outra camada de papelão. Tem a possibilidade também de fazer um descarpax, com caixa de papelão, porém deve ser descrito em seu PGRSS e contendo um POP explicando como deve ser feito esse descarte.De preferências os acondicionamentos deverão ficar o mais próximo possível de onde eles serão descartamos, como por exemplo, a pia.

Equipamentos presentes na sala: Capela, exaustor, contador de colônia, estufa a 37ºC























Lavagem e Esterilização

Onde é realizado as lavagens e esterilizações de todas as vidrarias e materiais usados na execução dos exames laboratoriais. Nesse setor possui a bancada, pia e a autoclave.
Ocorre descarte de sangue na pia. Para o mesmo ser descartado na pia o esgoto deverá ser tratado, assim é permitido pela legislação, mas desde que seja em pouca quantidade. Para resíduos que devem ser esterilizados, eles passam pela autoclave e assim, desacertados no lixo biológico.
Em laboratórios de grande porte ou até mesmo em hospitais são construídas uma fossa séptica de forma a assegurar a não contaminação do meio ambiente. 

Nesse ambiente foi observado a ausência do descarpax, além de ter um buraco na parede que não deveria estar ali (podendo trazer riscos de contaminações), ele foi apenas tampado com uma fita, devendo ser devidamente fechado.







Parasitologia

Realização de exames nas fezes, utilizando métodos específicos para pesquisar as diferentes formas parasitárias.


Foi observado a falta do descarpax, para casos de resíduos perfuro cortantes, como a quebra de laminas.



Uroanálise
As análises de urina são realizadas em três etapas: exame físico, químico e microscópico. O setor realiza provas químicas confirmatórias para todas as amostras anormais e dispõe de equipamento semi-automatizado e microscopia de contraste de fase para a avaliação de dimorfismo eritrocitário, auxiliar no diagnóstico das neuropatias.
Nesse setor verifica-se a necessidade de ter um vaso sanitário para o descarte das urinas, pois para serem descartadas são levadas até o banheiro masculino, correndo o risco de algum acidente no trânsito até lá.
Foi observado também a falta do descarpax, além dos adesivos dos lixos comuns e biológicos estarem trocados, porém a cor dos sacos plásticos estão de acordo.
Equipamentos presentes: Microscópio, contador de células.



Hematologia
A hematologia compreende basicamente: hematologia geral, estudo da coagulação e imunohematologia.
Nesse setor foi observado somente uma pia, onde deveria estar os descartes de resíduos próximos, para poder evitar o trânsito com eles nas mãos, prevenindo assim alguns acidentes.
Equipamentos presentes: Aparelho de
hematologia, microscópios, contador diferencial de células, suporte para exames de VHS.


 


Bioquímica
A bioquímica é o setor do laboratório que tem aproveitado o avanço tecnológico para medir e expressar quimicamente as variações normais e patológicas que ocorrem nos seres vivos. As principais dosagens são: glicose, colesterol total e frações, triglicérides, ácido úrico, uréia, creatinina, proteínas, enzimas, eletrólitos e função hepática entre outros.
Aqui foi encontrado armazenamentos para os descartes químicos, devido à grande utilização dos reagentes para o funcionamento das máquinas.
Depois que esses resíduos saem do laboratório eles são neutralizados para depois serem incinerados.
Foi observado também alguns cantos no chão deste setor, e abaixo da bancada uma parte da parede “descascando” sendo necessário fazer a solicitação para a reforma.
Equipamentos presentes: Agitador, aparelho espectrofotômetro, marcador de tempo, geladeira, estantes para tudo de ensaio.




Imunofluorescência 
Não é utilizável, porém se fosse deveria ser adaptada.  Falta de equipamentos.






Citopatologia


Os exames citopatológico, inclusive o "preventivo ginecológico", envolve uma avaliação morfológica celular determinante para a detecção por exemplo de uma pré-malignidade ou malignidade, o que quando associado a um quadro clínico específico, permite ao médico direcionar o paciente para um tratamento clínico ou cirúrgico.
Aqui  verificou-se a ausência do descarpax.

Equipamentos presentes: Microscópio, corantes para laminas.








Triagem
As amostras são conferidas e encaminhadas ao setor que realizará o exame. O processo de registro permite que seja controlado o dia e a hora em que a amostra chegou ao Setor Técnico.
Fica logo depois da coleta, dividindo por uma porta com o setor de Imunologia, porém como a porta sempre fica fechada não há problemas.
Equipamentos presentes: Centrifugadora, geladeira, marcador de tempo.






Almoxarifado
Armazenamento de produtos químicos e algumas vidrarias.






Área de lavagem de mãos
Contem a pia, descartes de lixo infectante é comum, e lava olhos.
Para o chuveiro e lava olhos deve ter um ralo com um leve declive próximo para que a água escorra.
Sempre é necessário testar que o chuveiro esteja funcionando, e essa função é delegada para os profissionais da limpeza.






DML
Materiais utilizados para limpeza. São poucos perigosos e os resíduos gerados são comuns.






Vestiários
Os resíduos produzidos são comuns.
PS: o banheiro masculino é utilizado para descarte do setor de Uroanálise e da Parasitologia.




Coleta
- Coleta ginecológica: Tem disponível mas ainda não está adaptada, sem maca apropriada para o tipo de coleta.

-  Coleta infantil: Ideal ter uma área para as crianças ficarem a vontade. Esse setor também está inativado.

- Coletas utilizadas: Esta apropriada para uso, com os descartes, materiais e bancadas. Porém os descartes estão trocados igual o do setor de uroanálise, apenas com as cores dos sacos no local adequado.











Recepção
Resíduos são comuns












Planta do Laboratório 








Referências 

ANVISA, Resolução – RDC n: 306, de 17 de dezembro de 2004. 
ANVISA, Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. 


quarta-feira, 15 de agosto de 2018

PGRSS

PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde 


Adicionar legenda
    
- O plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde tem o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.


Importância do PGRSS 

O gerenciamento de resíduos de serviço de saúde (GRSS) tornou-se obrigatório nas instituições que geram tais resíduos devido ao grande risco oferecido ao ser humano e ao meio ambiente. A estratégia saúde da família (ESF) está voltada para a prevenção, promoção e recuperação da saúde e é constituída por uma equipe de saúde que atuam em prol da comunidade melhorando sua qualidade de vida. A escolha pelo tema se justifica pela preocupação com os resíduos contaminados gerados na ESF com segregação e descarte incorreto e total despreparo da equipe no manejo destes resíduos. O objetivo geral é relatar a importância do Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde na Estratégia Saúde da Família. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório realizado por meio de pesquisa bibliográfica onde foram identificados se os estabelecimentos de saúde da ESF realizam o GRSS e se tem implantado em seus estabelecimentos o plano de gerenciamentos de resíduos de serviço de saúde (PGRSS). Dentre todas as atividades realizadas na ESF as que geram resíduos contaminados são os curativos, vacinas, injeções, coleta de preventivo e tratamento odontológico. Observa-se que nenhuma instituição de saúde tem implantado o PGRSS e que o GRSS é realizado de maneira incorreta. O correto GRSS envolve as etapas de manejo, segregação, acondicionamento, identificação, coleta e transporte interno, armazenamento temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte externo e disposição final. O PGRSS é baseado em normas científicas, normativas e legais, que tem como objetivo minimizar a produção e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, sendo um documento norteador das etapas do gerenciamento que deve ser elaborado de acordo com as características e volume dos resíduos gerados. Os profissionais têm dificuldades na realização do gerenciamento de resíduos, muitos por falta de conhecimento, outros por desinteresse em realizá-lo e outros pela falta de recursos disponíveis e inadequações da instituição quanto às normas, e principalmente pela inexistência do PGRSS. 




                                          Profissionais Responsáveis Pelo PGRSS.


A Resolução Federal CONAMA 358/05 e a Resolução ANVISA 306/04 estabelecem que o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) seja elaborado e implementado por profissional com registro ativo junto ao seu Conselho de Classe, com a apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica-ART, Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar.
Geralmente o PGRSS é elaborado e implementado por médico ou enfermeiro, mas isso não impede que a empresa contrate ou designe outro profissional, já que as normas não fazem nenhuma restrição aos profissionais que podem elaborar e implementar o PGRSS.






Responsável pelo PGRSS:
Luis Vidal


Número do conselho de classe
8967-CRF
Nome dos técnicos
Cargos
Wanessa Silva
Criadora do Blog
Karem Silva
Pesquisa bibliográfica
Victor Hugo
Pesquisa de dados
Karem Silva
Elaboração teoria
Wanessa Silva
Fotografias e artes
Nome da Empresa Contratada
BRAINSTORM  DESIGN
Identificação ART da Empresa
56532
Número do conselho de classe
4125-CREA




Razão Social:
Laboratorio de Famacia -LTDA
Nome Fantasia:
LabFarma
Tipo de estabelecimento:
Laboratório de Análises Clínicas
Propriedade:
Filantrópica
CNPJ:
06.000.209/000-8
Endereço:
Av. Universitária KM.3,5
Bairro:
St. universitário
Município:
Anápolis
Estado:
GO
Fone:
(62) 3310-6778
Fax:
(62) 3310-6105
Site:
www.labfarma.com.br
E-MAIL:
labfarma@hotmail.com
Horário de funcionamento:
Segunda á Sexta : 07:00 ás 17:30
Capacidade de atendimento:
15 a 20 paciente por dia
Responsável legal:
Helayne Moreira de Assis Feitosa
Fundação:
2010













Na postagem de hoje iremos classificar as diferenças de alguns  PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE  Foram e...